Não foi um lar para mim, mas foi sempre sinónimo de alternativa, paz... liberdade. Tudo que sempre quis ter e ser.
Também é sinónimo de sofrimento, desespero, insegurança, muitas palavras ditas a mais e ainda mais palavras ditas a menos...
No meu quarto vou vendo no quadro de cortiça muitas coisas destes dois anos. O autocolante da Lista E, o Pin do Rascunho e um bilhete de uns concertos num bar que já nem me lembro qual (Uptown, acho), o bilhete do "Pillowman"(visto meio às escondidas), do "I'm a cyborg but that's OK" (para marcar presença no Fantas, claro) o alfinete de Portugal com luzes a piscar de um carnaval já muito longe, o primeiro Princípio Activo, O guia do "Dia do Farmacêutico", uma bonequinha vinda do Brasil e fotos de pessoas, umas que ainda estão comigo, outras que ficaram para trás mas que eu nunca quis tirar de lá ( nem de mim).
Não, a Queima não me soube a despedida. Este fim de semana sim, sabe a todos os sabores que uma despedida pode ter.