domingo, 1 de outubro de 2006
AMOR-TE
A ciência pode avançar à velocidade da luz.
Podemos descobrir novos sistemas, novos planetas...
Mas se há certas coisas que nunca poderemos controlar, como a morte.
A nossa.
A dos outros.
Dizemos sempre algo como "era tão novo", "foi tão de repente", "estava doente mas ninguem contava...o estado dele/a era estável há anos"...
achamos sempre que não dissemos o que devíamos, não fizemos o que devíamos, não aproveitamos como devíamos...
Fiquei a pensar... não sei o que será pior...olhar para alguem que tem a morte indubitavelmente à porta e dizer-lhe tudo o que há para dizer, ou perder alguém a quem nunca se pediu desculpa, alguém a quem nunca demostramos o que sentíamos...
Amor-te é uma exposição fotográfica de doentes terminais um mês antes de morrerem e depois de mortos, acompanhadas com textos dos próprios. (3 a 23 de Outubro no Museu da Água, Lisboa)
Li o artigo na Notícias Magazine e achei que valia a pena falar disto...
Porque alem de aprender a viver, às vezes tambem é preciso aprender a morrer.
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4 comentários:
Olá, amiga!!! Boa reflexão. Muitas vezes só quando as pessoas morrem é que nos lembramos do quanto elas significam para nós, mas nunca o demonstramos. Tentemos todos os dias demonstrar a todos os que mais gostamos o quanto os amamos sem quaisquer problema. Todos merecemos isso durante a vida. Isto também para dizer que és uma óptima amiga e que espero que esta amizade se prolongue até ao fim das nossas vidas....
Um beijinho desta tua amiga Sílvia.
P.s. O blog tá bué de fixe. lol
olha eu também li e também fiquei a pensar...
será que um dia seremos capazes de enfrentar aquilo que de mais certo temos com a plenitude que estas pessoas tinham?
digo: amo-te gaja (: sem qualquer vergonha ou constrangimento.
dá k pensar sim senhor amiga...primeira visita ao teu blog e cm esta claro tinha k dzr kalker cs...cá estarei mais assiduamente a visitar o teu blog sabes k esta vida de erasmus é uma azafama!:) beijo com saudades
cris
too late :(
o tema da doença terminl tem enchido, nos últimos dias, a minha cabeça de fantasma.
Se tivéssemos ido à Azenha mais cedo ainda via isto a tempo de ver a exposição. Arre!
beijinho
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