sábado, 31 de maio de 2008

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É tempo de entregar as chaves e de dizer adeus.

Não foi um lar para mim, mas foi sempre sinónimo de alternativa, paz... liberdade. Tudo que sempre quis ter e ser.
Também é sinónimo de sofrimento, desespero, insegurança, muitas palavras ditas a mais e ainda mais palavras ditas a menos...

No meu quarto vou vendo no quadro de cortiça muitas coisas destes dois anos. O autocolante da Lista E, o Pin do Rascunho e um bilhete de uns concertos num bar que já nem me lembro qual (Uptown, acho), o bilhete do "Pillowman"(visto meio às escondidas), do "I'm a cyborg but that's OK" (para marcar presença no Fantas, claro) o alfinete de Portugal com luzes a piscar de um carnaval já muito longe, o primeiro Princípio Activo, O guia do "Dia do Farmacêutico", uma bonequinha vinda do Brasil e fotos de pessoas, umas que ainda estão comigo, outras que ficaram para trás mas que eu nunca quis tirar de lá ( nem de mim).

Não, a Queima não me soube a despedida. Este fim de semana sim, sabe a todos os sabores que uma despedida pode ter.



2 comentários:

Kátia disse...

ohhhh.... tadinha..

Gostei da bonequinha do Brasil.. é bom saber que ainda nao a perdeste ;)

E oferecendo uma mão amiga, quero-te oferecer um sofá amigo...o meu lá de casa está disponível p quando quiseres ficar pelo Porto!

E não é uma despedida..nem um ponto final"." É um recomeço!Vais pó Brasil mulher!!!Comprar muitas bonequinhas!!!!

Joana Plim disse...

Poxa até eu fico com saudades da casa... Ora bolas! Dava cá um jeito! d:

É como a Kátia diz... Mais um recomeço! ;) são sempre tãaaaaaooo bons!

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