sábado, 28 de julho de 2007

Os "ses"


Adoro viajar. Adoro sentir a adrenalina de não saber o que encontrar. Adoro aquelas horas de viagem que nos fazem sentir ir para longe dos problemas, longe das pessoas, longe das coisas, longe dos "ses". Adoro cruzar-me com alguém na rua que nunca me viu, que não sabe as coisas boas e as coisas más que já fiz: que não me julga, não me critica e que está no mesmo momento, na mesma cidade, por um qualquer indiferente motivo ao meu lado.



Pergunto-me qual a probabilidade de estar num comboio que para porque alguem se atravessou na linha. Pergunto-me o que teria acontecido se eu tivesse ido na 5ª em vez da 6ª, se o senhor de bicicleta decidisse não andar de bicicleta naquele dia. Penso que se tivesse corrido do comboio para o metro não teria esperado 20 minutos pelo seguinte.

Pergunto-me se não tivesse bebido tanta coisa esquisita me teria divertido tanto ou se tivesse ficado teria jantado cá hoje à noite e ninguém se chatearia.



Tenho vindo a aprender que o caminho dos "ses" só conduz à insanidade mental.

E é tão fácil chegar a esse estado....

A verdade é que escolhemos uma ou outra coisa. Num momento. Por um qualquer e indiferente motivo. Pensar nisso é agoniante e típico das pessoas que nunca estão satisfeitas com aquilo que conseguem.

Pensar nos "ses" valorizará sempre uma coisa que não aconteceu e desvalorizará sempre a nossa opção (que até podia ser a melhor do mundo).

Tenho vindo a esforçar-me seriamente para esquecer os "ses". Todos. E trocá-los pelos "logo se vê's".... mas não é fácil. Porque não pensar nos "ses" não é sinónimo de não pensar, nem sinónimo de escolher à sorte!

É sinónimo de paz.

domingo, 22 de julho de 2007



Ponto de Rebuçado foi o nome sugerido por mim para este novo projecto.
Significa o ponto preciso, entre o ontem e o amanhã. É o ponto ideal, a temperatura ideal, a hora ideal e as amigas ideais.

Uma vez li num livro que todas as pessoas mudam ao longo da vida e que muitas vezes quem nos rodeia não acompanha essas mudanças connosco ou então muda numa direcção oposta.
A verdade é que mesmo depois de mudarmos tanto e em direcções tão opostas, cada uma à nossa maneira está ainda ligada a todas as outras!!!

Essa ligação parece-me cada vez mais forte...
...cada vez mais próxima do Ponto de Rebuçado.



Como é que as férias poderiam ser férias se eu não fosse a Pombal às festas do Bodo ter com aquele pessoal maluquinho que sabe as letras dos DZRT de cor e é megatrirrrritotil fiiiiiixxxeeeee????
hein? hein? hein? :P

Lisonjeadíssima e surpreendidíssima pelo convite! Ah, e confirmadíssima também!!!
=)


sábado, 21 de julho de 2007

I'm so tired of playing,
Playing with this bow and arrow,
Gonna give my heart away,
Leave it to the other girls to play.
For I've been a temptress too long...

Give me a reason to love you,
Give me a reason to be a woman,
I just want to be a woman

From this time unchained,
Were all looking at a different picture,
Through this new frame of mind,
A thousand flowers could bloom,
Move over and give us some room

So don't you stop being a man,
Just take a little look from outside when you can,
Sow a little tenderness,
No matter if you cry

"Glory Box"- Portishead

terça-feira, 17 de julho de 2007

Se nem as imagens conseguem dizer tudo....
que fará as palavras...


=)

segunda-feira, 16 de julho de 2007

Hummmm

Estou a pensar qual das duas boas notícias escrevo primeiro.......
:/

Amanhã fico de féeeeeeeeeeeeerrrrrrriiiiiiiiiiiiiiaaaaaaaaas

Amanhã os meus papás já estão em tttttteeeeeeennnnneeeeeeeeeeeeerrrrrriiiiiiiiffffffffeeeeee

=)
weeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeee

domingo, 15 de julho de 2007




Pois é... parece que eu... vou MESMO à HOLANDA!!!!!!!!!!!!
WEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEE
Até tenho medo de vos deixar sozinhas, SUAS CAXINEIRAS DEPRAVADAS e desencaminhadoras de mulheres de respeito com reputação séria a manter!!!! assobio
Que será de vós sem mim, hein, hein, hein??

De mim sem vocês... não seria nada :/

sábado, 14 de julho de 2007

O que quer dizer cativar?
- É algo quase sempre esquecido - disse a raposa. - Significa “criar laços”...
- Criar laços?
- Exactamente - disse a raposa. - Tu não és ainda para mim senão um rapaz inteiramente igual a cem mil outros rapazes. E eu ainda não tenho necessidade de ti. E tu também não tens necessidade de mim. Não passo a teus olhos de uma raposa igual a cem mil outras raposas. Mas, se tu me cativares, nós teremos necessidade um do outro. Serás para mim único no mundo. E eu serei para ti única no mundo... A minha vida é monótona. Eu caço as galinhas e os homens caçam-me. Todas as galinhas são parecidas e todos os homens também. E isso incomoda-me um pouco. Mas se tu me cativares, a minha vida será como que cheia de sol. Conhecerei um barulho de passos que será diferente dos outros. Os outros passos fazem-me entrar debaixo da terra. Os teus, chamarão-me para fora da toca, como se fosse música. E depois, olha! Vês, lá longe, os campos de trigo? Eu não como pão. O trigo para mim não vale nada. Os campos de trigo não me lembram coisa alguma. E isso é triste! Mas tu tens cabelos dourados. Então será maravilhoso quando me tiveres cativado. O trigo, que é dourado, fará com que eu me lembre de ti. E eu amarei o barulho do vento no trigo... A raposa calou-se e observou por muito tempo o príncipe:
- Por favor, cativa-me - disse ela.
- Eu até gostaria - disse o principezinho - mas não tenho muito tempo. Tenho amigos a descobrir e muitas coisas a conhecer.
- A gente só conhece bem as coisas que cativou - disse a raposa - Os homens não têm mais tempo de conhecer coisa alguma. Compram tudo já pronto nas lojas. Mas como não existem lojas de amigos, os homens não têm mais amigos. Se tu queres um amigo, cativa-me!
- Que é preciso fazer? - perguntou o pequeno príncipe.
- É preciso ser paciente - respondeu a raposa. - Tu irás-te sentar primeiro um pouco longe de mim, assim, na relva. Eu irei olhar-te com o canto do olho e não dirás nada. A linguagem é uma fonte de mal-entendidos. Mas, a cada dia, te sentarás um pouco mais perto...No dia seguinte o príncipe voltou.
- Teria sido melhor se voltasses à mesma hora - disse a raposa. - Se tu vens, por exemplo, às quatro da tarde, desde as três eu já começo a ser feliz! Quanto mais a hora for chegando, mais eu me sentirei feliz. Às quatro horas, então, estarei inquieta e agitada: descobrirei o preço da felicidade!Mas se tu vens a qualquer momento, nunca saberei a hora de preparar meu coração... É preciso que haja um ritual.
- Que é um “ritual”? - perguntou o principezinho.- É uma coisa muito esquisita também - disse a raposa.- É o que faz com que um dia seja diferente dos outros dias; uma hora, das outras horas. Os meus caçadores, por exemplo, adoptam um ritual. Dançam na Quinta-feira com as moças da aldeia. A Quinta-feira é então o dia maravilhoso! Vou passear até à vinha. Se os caçadores dançassem em qualquer dia, os dias seriam todos iguais, e eu nunca teria férias!Assim o pequeno príncipe cativou a raposa. Mas, quando chegou a hora da partida, a raposa disse:
- Ah! Eu vou chorar.
- A culpa é tua - disse o principezinho. - Eu não queria te fazer mal; mas tu quiseste que eu te cativasse...
- Quis - disse a raposa.
- Mas tu vais chorar! - disse ele.- Então não terás ganho nada!
- Terei, sim - disse a raposa.- Por causa da cor do trigo.

terça-feira, 10 de julho de 2007


Ouvi dizer que alguém fazia anos hoje....
:P

quinta-feira, 5 de julho de 2007




Se eu mandar uma boca sobre a licenciatura do 1º Ministro...
Chamar o governo de "Big Brother" ou "O Novo Cavaquismo"...

Será que me vou ter que exilar no Reino Unido, na Holanda ou num país igualmente horrível???
E se eu pedir muuuuuiiiitttttoooo?



Hein?





segunda-feira, 2 de julho de 2007

shhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh

AGORA..




...está-se tão bem aqui.

De que cor é a paz?
maravilhosa.




domingo, 1 de julho de 2007

O meu post do desassossego


As coisas são sempre mais simples que aquilo que parecem. As verdades são sempre curtas, e quem tem as pernas curtas são as mentiras.

Desistir é o maior sacrifício que posso pedir ao meu organismo.
Acho que nasci lutadora, desde que tenha um motivo para o ser.
Insisto, insisto, insisto até desgastar tudo e todos. até não haver mais alternativas. até conseguir.
Ou até desistir. Uma espécie de braveheart. lol

Às vezes insisto tanto que me esqueço de reparar se o motivo inicial ainda existe.
Desiludir, desiludimos sempre... se formos exigentes.
A exigência é o que nos traz a qualidade (e viva ao nosso congresso!! :) ), desde que a saibamos usar.

O pior egoísmo é esquecermo-nos de nós próprios, de gostar de nós próprios.
Eu acho que nunca esqueço, por isso ponho o orgulho de lado às vezes... sei que isso não me ameaça.
A amizade é amor. Amor é gostar dos outros. Ser amigo não é fácil, é o sentimento mais despretensioso do mundo.
As amizades coloridas são, portanto, o que de mais falso uma amizade pode ter.

A liberdade é uma utopia...mas sermos livres dos nossos fantasmas é o que de mais perto da liberdade conseguimos alcançar.



Cris Pessoa