quarta-feira, 13 de agosto de 2008

From without

Hoje apetecia-me falar de um blog que estive a ler há algum tempo e fui rever hoje.
Na verdade, é de alguém que conheço mal e que, ainda por cima, não tem motivos nenhums para gostar muito de mim, por isso não deixei nenhum comentario....
Depois pensei em transcrever para aqui um dos muitos textos mas achei que ainda era pior utilizar o texto de outra pessoa. Ainda por cima de alguém que conheço mal e que, ainda por cima, não tem motivos nenhuns para gostar de mim.
Senti vontade de lhe dar um abraço, de lhe dizer que o que ela escreveu é um autêntico sacrilégio.
Que a vida não pode ser desvalorizada daquela maneira. Que ao adjectivar de "cruel" a sua vida está a desrespeitar as tantas crianças que não sobreviveram ao dia de hoje.
Apeteceu-me dizer-lhe que toda a gente passa por momentos negros. Momentos em que não nos reconhecemos nos nossos actos, nos nossos pensamentos, momentos em que somos pessoas fracas e insignificantes. Mas quem decide o nosso valor somos nós. E ninguém pode ser mais importante , ocupar o nosso cérebro mais do que tudo o resto que dá cor a este maravilhoso e inexplicável dom!!!
Dizer-lhe como a minha história se puderia encontrar com a dela e como é um desperdício de tempo gastar a energia em lamentações fúteis quando a vida é tão sublime, tão delicada, tão única.
Fiquei com pena e não quis dizer. Porque se há coisa pior é vermos alguém como ela provavelmente me vê a mim demostrar qualquer tipo de vestígio desse sentimento.... pequeno.

Desculpa, mas tenho pena. É uma pena..

1 comentário:

Anónimo disse...

E eu nunca te disse, nos dois momentos em que trocámos palavras (algumas amargas), que não te compreendia... disse até que não tinha motivos nenhuns nem para gostar, nem para desgostar de ti, precisamente porque não te conhecia. Sempre soube e entendi o que sentias, embora não pudesse fazer nada contra isso.
E sim, a minha história pode cruzar-se com a tua (nem imaginas quanto!!! tendo em conta algumas das coisas que me "disseste" nas palavras que trocámos. Pena é que a nossa história penas se tenha cruzado, no único ponto que nos afasta.
E pena, começo a ter, de quem não sabe aproveitar as boas oportunidades que tem na vida, e anda em busca da felicidade quando ela está bem à frente dos seus olhos.
(Aproveitando a tua deixa) Temos pena...