sexta-feira, 21 de dezembro de 2007

O Natal.
O Natal é mais um dia que guardamos na memória como algo maravilhoso, todos os dias. Excepto no dia de Natal.
Parece que ao longo do ano todos os defeitos desaparecem e dão lugar a algo demasiado harmonioso para ser verdade.
As pessoas são experts em idealizar momentos. Provavelmente, o nosso cérebro assimila melhor retratos modulados da realidade. Sem assuntos perturbadores.
Isso explicaria muita coisa.
Acho que o dia de Natal, a noite de dia 25, poderá ser provavelmente o dia mais frustante de todo o ano. Altura terrível em que nos tentamos esforçar para perceber porque é que um dia tão empaturrador de rabanadas e bolo-rei e sueca e coisas inúteis que recebemos de pessoas que nem pensam em nós no espaço de 24 horas.
Acho que seria uma boa maneira de compar prendas! Só compravamos para as pessoas de quem nos lembramos, em média, uma vez por dia!

Apesar de tudo, adoro o Natal. E prefiro acha-lo óptimo 365 dias por ano, a ter constantemente noção da verdade.
Por muito cobarde que seja.

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